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Obras valorizam o imóvel |
Reformas, pequenos reparos e equipamentos mais modernos podem gerar economia e valorizar o condomínio.
Acompanhar as tecnologias e novas tendências é um hábito cada vez mais comum em condomínios e um ponto positivo para a valorização do imóvel. Além da aparência contemporânea, a modernização pode trazer maior segurança, economia e facilitar a administração.
De acordo com o diretor de condomínio da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), Omar Anauate, é necessário avaliar os benefícios a longo prazo dos investimentos em modernização. “A princípio, o custo pode parecer alto para algumas mudanças, mas as aquisições podem trazer vantagens enormes”, explica. Anauate lembra que os moradores costumam ficar com receio quando o assunto envolve gastos para obras. “É preciso esclarecer aos moradores a importância das reformas, apresentar os gastos e conscientizá-los do custo-benefício”.
Segundo o Índice Periódico de Variação dos Custos Condominiais (IPEVECON) da Aabic, depois das despesas com folha de pagamento, os maiores gastos nos condomínios são com água, energia elétrica e manutenção. Os dois primeiros representam cerca de 15% dos custos condominiais e 8% são destinados à manutenção. Algumas reformas também podem colaborar para a diminuição desses valores. Troca de lâmpadas e torneiras por modelos mais econômicos e elevadores mais modernos são alguns dos exemplos.
Além de gerar economia, a modernização pode inclusive para trazer mais segurança. “Esse é um dos principais itens na hora da escolha de um condomínio. Para isso, os prédios estão apostando em equipamentos cada vez mais modernos”, explica Omar Anauate.
Outra ferramenta que tem sido bastante utilizada é a internet, capaz de facilitar as questões administrativas. Os síndicos podem usar a rede online e registrar queixas e sugestões dos condôminos, por exemplo.
Vale lembrar, no entanto, que os condomínios antigos não são sinônimos de desvalorização e não devem ser considerados inseguros ou menos econômicos. “A ideia é que os condomínios façam as reformas e reparos periodicamente. A conservação dos prédios é essencial para mantê-los em alta no mercado, indepedente ser um condomínio novo ou mais antigo”, afirma Anauate.
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